ANIMAIS X INGESTÃO DE PLÁSTICOS
Julia Yuriko
Imagem extraída de thegreenestpost
Os cientistas ainda pesquisam a razão pela qual os animais marinhos ingerem o lixo plástico que é despejado nos rios, mares e oceanos. Acredita-se que os animais confundam os plásticos com comida, devido à sua aparência, e para algumas espécies os plásticos podem ter cheiro de comida. O que se sabe, no entanto, é que a ingestão desse elemento vem trazendo grandes danos à vida marinha. Eles matam devagar e prejudicam uma espécie mais que a outra. Por exemplo: a baleia precisa emergir para respirar, não podendo de demorar nas profundezas em busca de alimento. Se nessa viagem ela obtiver plásticos em meio a seu alimento, ela perderá a energia que precisa para realizar suas atividades, como procriar, migra e até mesmo buscar alimentos.
Imagem extraída de tendencee
ALERTA! PERIGO DE EXTINÇÃO
Já sabemos que a poluição e o aquecimento global de nossas águas vêm contribuindo para a extinção de alguns animais marinhos. De acordo com o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais), mais de 30 espécies de animais aquáticos invertebrados e mais de 100 subespécies de peixes correm risco de extinção. Há milhões de anos atrás, diversas espécies de animais marinhos já foram extintos, devido a mudanças naturais, como pela incapacidade de adaptação a uma condição de
sobrevivência diferente. Mas a intervenção da ação predatória do ser humano também contribui e muito para a extinção desses animais. Veja na tabela alguns dos principais animais marinhos já extintos:
ANIMAIS
EXTINTOS/ RAZAO DA EXTINÇÃO
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1
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Tubarão-lagarto
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Poluição dos
Oceanos e tráfego intenso de navios.
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2
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Golfinho-do-rio-chinês
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Poluição das
águas, navegação excessiva e caça indiscriminada.
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3
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Peixe-espátula-gigante-chinês
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Fragmentação de
seu habitat e pesca excessiva.
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Informações
extraídas de National Geografic, Pensamento Verde, toda Materia e Brasil.elpais.
TRÁFICO DE ANIMAIS NO BRASIL
Henrique Ferreira de Souza
O tráfico de animais silvestres no Brasil, segundo dados do IBAMA, provoca a retirada anual de aproximadamente 38 milhões de exemplares das florestas e matas. Destes, cerca de 4 milhões são
comercializados ilegalmente. O alto índice de retirada dos animais de seu habitat coloca em risco de extinção um número cada vez maior de animais, além de contribuir com a exploração econômica de florestas. Os animais capturados no Brasil, em sua maioria, são comercializados no território brasileiro,
sendo que as regiões mais afetadas são o Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Dessa forma, os biomas
5 animais que mais são traficados
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Ranking
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Animal
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Valor em US$/Unidade
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1º
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Arara-azul-de-Lear
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60,000
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2º
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Arara-azul
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25,000
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3º
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Arara-Canindé
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4,000
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4º
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Papagaio-de-cara-roxa
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6,000
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5º
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Flamingo
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5,000
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Cerrado, Caatinga e Amazônia são os mais afetados, além do Pantanal. Os animais em extinção são o principal alvo dos caçadores pois, dependendo da espécie, o valor de venda pode chegar a U$30 mil. A arara-azul é um exemplo de espécie mais contrabandeada, especialmente entre colecionadores. Animais que possuem baixo valor comercial também são vítimas do comércio ilegal, principalmente aves,
tartarugas e saguis.
O tráfico de animais silvestres ocorre para atender a diferentes públicos e fins. Existem quatro tipos de tráfico de animais: Para colecionadores particulares, para fins científicos, para venda em pet shop e para produção de subprodutos.
Imagem extraída de veja.abril
QUEIMADAS NA AMAZONAS
Maria Eduarda
Hoje os números de queimadas no Amazonas em 2020 acabou superando os recordes anteriores, podemos observar nos dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostrou que o estado registrou em 2020. 15.700 focos ativos, enquanto em 2005 o acumulado de todo o ano foi de 15.644 casos. Assim podemos ver que os focos estão aumentando de uma forma muito rápida. Segundo a tabela de Monitoramento dos Focos Ativos por Estado do Inpe, foram 8.030 casos de queimadas em todo o Estado.
Imagem extraída de G1-Globo
Os meses de agosto e setembro costumam ser os mais secos do ano na Região Amazônica fazendo assim com que os índices de queimadas aumentam.
Imagem extraída de G1-Globo
Foco de queimadas
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2018
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2019
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Aumento
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Amazônia
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44.380
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64.613
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45%
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Cerrado
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29.589
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49.318
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67%
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Pantanal
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1.344
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5.890
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338%
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